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domingo, 2 de novembro de 2008

livre

ele já nem mais se descrevia, em seu ser apenas a existência de alguém que ele nem mesmo conhecia, quais seriam seus limites? o que uma pessoa como ele sentado ali junto das árvores conseguiria fazer agora? depois de tanto tempo ele chega a conclusão, ele mudou.
ele já nem sabia se era menino de outrora empinando pipas, ou se já era o homem desses que a vida tenta fazer com casa trabalho e uma boa família! boa família! ele nem pensava em ter uma família, filhos talvez mas uma família? era pensar de mais, era ser comum de mais e ele não era comum ele era livre, ele sabia voar, mas naquele instante ele nem sabia mais quem era ele, ele apenas olhava as pessoas, dançavam, riam, se drogavam e trepavam loucamente nas floresta sele estava alem de seu tempo ele beijava garotos com naturalidade mas não se dizia bicha, se dizia livre.

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Presente das águas