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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Na escada...com chuva..

Chuva caindo , e eu na escada, escrevendo tudo o que penso e sem muito nexo as vezes, esse é o dom da chuva em mim, me faz desafiar a gravidade da minha imaginação, e ser quem eu quero ser escrevendo, mulher, homem, frio ou apaixonado. No silencio da minha mente, as palavras surgem pra me trazer a luz que preciso, a luz que sabe que nunca desistirei e nunca deixarei de acreditar pelo fato de tudo ter estado difícil, um ano acaba, uma ano novo vai começar, mas esse ano, minha sensação de dever cumprido é grande, fiz o que pretendia fazer, me sinto eu de novo, nunca estive tão bem, como se tivesse recuperado meus instintos, e mais vivo, mais intenso, o problema é que nem todos amadureceram comigo, me sinto deslocado no grupo que mais amei, me sinto deslocado no meio até de alguns velhos amigos, poucos conseguem talvez os que cresceram antes de mim, aqueles com quem converso mais, de que sinto falta e faço questão de estar na companhia, sinto falta de dançar, sinto alta de cantar com o coração do corpo, mas sei que isso vem com o tempo, nesse momento, só sinto minha pele fria, o vento no meu rosto que me traz tantas lembranças, que me faz tão bem, criança/adolescente/adulto-homem um pouco mais obscuro talvez, com um certo ar de graça em todos os dramas, ainda não levo todas as coisas a sério, mas já começo a ter consciência de tudo, chego até a pensar antes de falar algo, ou alguma coisa...sinto todas as coisas...

Bares

Solidão é estar rodeado de todas as pessoas, e sentir falta de apenas uma, me sinto um pouco assim, sabia eu, que uma hora tudo isso aconteceria, tenho todos os amigos do mundo para conversar contar minhas conquistas, comemorar... mas sempre penso que queria você aqui, para que pudesse contar a você e com você somar todas as minhas vitorias, estou vencendo de novo, estou feliz, mas ainda não me sinto completo pois falta você aqui. A única pessoa que não me completa, é a que mais me deixaria pleno nessa ocasião, não sei o que está fazendo agora, os Deuses sabem o que seria capaz de dar nesse momento por um pensamento seu. Minha mãe! Entre cerveja e cigarros tudo o que consigo pensar é o quanto te amo, o quanto me faz bem saber que você sofre pois só assim eu e você encontraremos motivos pra nunca desistir.

“Nós somos orgulhosos e sempre queremos vencer!”
Eu poderia te escrever com amor, versos dedicados a todos os sentimentos mas qualquer coisa que colocasse nesses versos me entregariam, e eu poderia te dedicar todas as estrelas que conseguisse ver, mas como faria isso sem levantar suspeita dos outros e até de você mesmo? Talvez tudo tenha sido um sonho, imagens rápidas na minha mente insana, queimando, enlouquecendo...

Nós já temos encontro marcado
Eu só não sei quando
Se daqui a dois dias
Se daqui a mil anos
Com dois canos pra mim apontados
Ousaria te olhar, ousaria te ver
Num insuspeitavel bar, pra decência não nos ver
Perigoso é te amar, doloroso querer
Somos homens pra saber o que é melhor pra nós
O desejo a nos punir, só porque somos iguais
A Idade Média é aqui
Mesmo que me arranquem o sexo, minha honra, meu prazer
Te amar eu ousaria
E você, o que fará se esse orgulho nos perder?
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
O que eu sinto, meu Deus, é tão forte!
Até pode matar
O teu pai já me jurou de morte
por eu te desviar
Se os boatos criarem raízes
Ousarias me olhar, ousarias me ver
Dois meninos num vagão e o mistério do prazer
Perigoso é me amar, obscuro querer
Somos grandes para entender, mas pequenos para opinar
Se eles vão nos receber é mais fácil condenar
ou noivados pra fingir
Mesmo que chegue o momento que eu não esteja mais aqui
E meus ossos virem adubo
Você pode me encontrar no avesso de uma dor
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar
No clarão do luar, espero
Cá nos braços do mar me entrego
Quanto tempo levar, quero saber se você
É tão forte que nem lá no fundo irá desejar

Goiabada cascão

Sentado no banco de uma praça, folheando um livro qualquer, como se, esperasse alguém ou acontecer, olhava o livro como que para passar o tempo, enquanto algo/alguém não aparecia/ acontecia. Parava as vezes, para olhar as coisas ao seu redor, olhava em volta, as vezes calmo, outras assustado, de sorriso tímido meio disfarçado, as pessoas passavam a sua volta, prestava atenção nos fragmentos de conversas alheias, até o alguém esperado finalmente chegou, dois amigos, sentados, agora conversam como algo rotineiro, a conversa exigia toda sua atenção, já não olha mais a sua volta como minutos atrás, já não folheava o seu livro, e as pessoas continuaram passando pelos mesmo lugares!

Presente das águas