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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

ele era um andarilho

ele não havia nascido ali, quando pequeno não gostava daquele lugar, doze anos depois seu sentimento ainda era o mesmo,ele pensava em tudo o que havia acontecido em sua vida para estar ali, brigaram com o irmão, e agora se encontrava em uma casa sem nada apenas suas roupas, enquanto ajeitava sua bolsa com o q cabia depositou seu dinheiro na sua conta no banco pensou " melhor levar o cartão pelo menos assim o dinheiro ainda estaria a salvo" levou poucas roupas, seu cartão documentos algumas fotos (preciso lembrar do rosto de alguns amigos) colocou sua faca na bolsa vermelha de uma alça só, uma blusa de cor clara e pano leve na de muito peso e pôs se a caminha, "apesar de tudo é uma cidade bonita, talvez eu sinta falta" encontrou uma estrada de terra alguns carros passavam mas ele não sabia ao certo onde aquela estrada daria, talvez em lugar nem um, talvez em algum lugar, caminhou, era o q ele havia decidido ganhar a vida assim, conhecer cidades se precisar de dinheiro ia em um banco e tirava pelo cartão iria caminhar a pé, pararia nas cidades procuraria emprego, "um, dois meses no máximo" pensava ele era uma caminho bonito árvores altas por todos os lados algumas casa e sítios mas nada de muito grande, enquanto andava ia pensando em tudo o que havia deixado pra trás seus amigos, seus amores, sua gatinha de estimação que ele não pode levar consigo, pensou em todos na saudade que já estava sentindo, a vontade de abraçar alguns, mas agora era só ele, sozinho no mundo, andando de cidade em cidade mas ele era tão querido ali construíra tantas coisas pra ir embora assim as coisas boas, as praças com conversas, os ocorridos em alguns lugares da cidade, sua família adoptiva
"Meu Deus eu criei raízes" se deu conta já tarde do dia o sol já estava a se por deviam ser cinco da tarde ou pouco mais tão "longe" de onde havia começado ele se dava conta q havia deixado muita coisa para trás os amigos, a gatinha, a sua vida se tornou algo prazeiroso mesmo estando ali em um lugar de onde se desejava sair, mas como sair agora q tenho tudo q amo? parou pra descansar, em frente a um pequeno lago, pescadores se recolhiam para suas casa, estava tarde pra se voltar ele ficou ali por minutos, talvez horas, uma noite toda pois quando se deu conta havia adormecido, resolveu voltar, com um pouco mais de alegria do lugar de onde nunca deveria ter estado, mas q agora desejava voltar pela primeira vez em doze anos, ao chegar no fim/começo da estrada foi a mesma coisa de sempre os carros passavam, as pessoas iam de lá para cá ele sorriu, afinal de contas..nada havia mudado...

Um comentário:

Ceisa Martins disse...

Acho que sou "um andarilho" também!

Beijos!

Presente das águas