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quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ele saiu...voando...




Eu o amo, era tudo o que eu podia pensar, mas ele ia além daquilo tudo, ele ia além do amor, ia além da carne, em tão poucos anos amadureceu como ninguém mais conseguiria, fazia o que queria, era todo instinto, era todo sentimento, acima de tudo ele era livre, precisava voar para mais longe do que isso tudo que vivia, era romântico ao seu modo, não escondia, não mentia, seguia sua vida, um dia após o outro, e crescia, ao lado dele, me sentia protegido, amado, entre milhares de pessoas no mundo, eu seria capaz de reconhecê-lo, eu também crescia sem perceber, aprendia muito do lado dele, e me sentia bem mesmo nas horas mais distante, mesmo os dois em outros braços, mas sempre se soube que estaria ali para o outro.
Cresceu a tal ponto, que a cidade já não parecia tão grande, ele queria algo maior, queria ser ainda mais livre, e ouve a chance, ele agarrou com força, como todos os outros garotos que amadurecem o fazem, mesmo mais velho, ele ainda era jovem, ativo, as vezes até ingênuo era puro de coração, quando soube de sua partida, eu sorri, eu fiquei feliz, queria var e não pude, mas ele, não teria quem impedisse, não haveria despedida, eu penas sorriria, mas quando o momento chegou, aquele ultimo dia, eu não tive coragem, eu não compareci, eu chorei, eu sabia que sentiria saudades, eu sabia que a vida não seria mais tão fácil, e que já não seria mais tão “protegido”, e ele voou, ele que era só sentimento, ele que me amou, ele que talvez, ainda me ame, que logo vai esquecer de tudo, as novidades ocupam e tomam o lugar das coisas velhas...

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